Para Muitos, a sexta-feira 13 é considerada um dia de má sorte e está repleta de superstições e mistérios. A combinação do número 13, frequentemente visto como um número de azar, e a sexta-feira, um dia associado a eventos históricos negativos, cria uma data que desperta temores e curiosidades.
Cristianismo
Existem várias versões que explicam a má fama da sexta-feira 13, uma delas ligada ao cristianismo. Na Última Ceia, que ocorreu em uma quinta-feira, Jesus Cristo se reuniu com seus 12 discípulos, totalizando 13 pessoas à mesa. Entre eles estava Judas, o traidor. Jesus foi crucificado no dia seguinte, uma sexta-feira.
A tradição cristã associa o fato de Jesus ter sido crucificado em uma sexta-feira com o número 13, considerado como a marca da besta no livro do Apocalipse. Além disso, a imperfeição do número 13 está ligada às numerosas referências ao número 12 na Bíblia, como as 12 tribos de Israel e os 12 discípulos de Jesus. Dessa forma, o número 13 é visto como algo que desvia do projeto divino.
Mitologia
Outra explicação possível para o “terror” que envolve a sexta-feira 13 está relacionada à mitologia nórdica. Segundo uma história dessa origem, o deus Odin realizou um banquete e convidou doze outras divindades. Loki, o deus da discórdia e do fogo, não foi convidado, mas ao saber do banquete, decidiu aparecer de qualquer maneira. Sua presença causou uma confusão que terminou na morte de Balder, o amado deus da luz. Essa superstição deu origem à crença de que um encontro com 13 pessoas sempre termina em tragédia.
A deusa da fertilidade Frigga, esposa de Odin, também é associada à superstição da sexta-feira 13, segundo outra hipótese. Para promover a conversão dos pagãos, a Igreja Católica teria “demonizado” Frigga. Segundo a lenda, ela, o demônio e outras onze bruxas se reuniam toda sexta-feira para lançar pragas sobre a humanidade.
Referência
https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/como-surgiu-sexta-feira-13.htm